domingo, 25 de agosto de 2013

Amor é COMUNismo

Os corações são tão vermelhos que nem conseguimos identificá-los de outra cor se não essa que nos afugenta e acalma, nos desperta e nos aperta
É algo tão grande que nem nos cabe
É tão grande que não cabe dentro de mim
É um acreditar menos ingênuo e sempre tão real
É um possível, é um igual
A gente pulsa no mesmo ritmo
A gente grita no mesmo tom
A gente abraça no mesmo aperto
A gente sente na mesma mão, no mesmo corpo, nos mesmos pés
Vamos traçando um caminho que não é meu, nem seu... é nosso!
Aí você descobre que o nome do “nosso” é o amor
Percebe que gritar por igualdade e fim da exploração corresponde ao sentimento mais lindo e mais puro, o AMOR

É o amor que nos move, não são desejos individuais... é o amor, é a ele que atribuímos o nosso ser comunista. 

segunda-feira, 22 de julho de 2013

Vermelhos, copos, plástico



Ele é vermelho
Parece frágil, porém, mais forte que o papel
Ele é vermelho,
Parece que não, mas tem tantos deles que assim acredito em revolução. 
Há quem tenha me dito copos “vermelhos da revolução de plástico”
Mas eu prefiro acreditar que são os copos de plástico da revolução vermelha

(Ellen)

domingo, 16 de junho de 2013

A Juventude que ousa Lutar

Aos que jogaram flores
Àqueles que caíram, mas para isso levantaram-se
Àqueles que ainda lutam
Aos que lutaram e deixaram seu legado
Àqueles que são capaz de se indignar...
Inertes? Não!
Juventude, luta!
Juventude grita!
Juventude questiona!
Aos que foram capaz de desconstruir o que estava colocado como uma regra, uma ordem...
Aos que nos disseram: é possível
Àqueles que acreditam
Não existe opção, é lutar ou lutar.
Aos companheiros feridos, aos camaradas presos...
Certeza não!
Apenas uma compreensão a partir do materialismo-histórico-dialético
De que revivemos no país os reflexos de uma democracia que nunca foi conquistada...
Ou melhor, o reflexo de uma democracia burguesa...
O que nos cabe?

Sermos protagonistas da história!

(Ellen Caroline)

quarta-feira, 5 de junho de 2013

a gente sente

Como diz minha grande amiga Ingrid “acho que a gente meio revolucionário vive tudo muito intensamente”... 
Assim me parece ser, e aí a alegria que era simples, é muito mais que a simplicidade dela mesma...
A dor idiota parece a angustia mais profunda que você já teve, mesmo sabendo que já viveu coisas bem piores... mas naquele momento você sente bem mais do que deveria sentir.
E aí quando você ama, é de corpo e alma, e quando vê que não está sendo capaz de fazer isso, entra numa puta crise, por não amar do jeito que deveria ser, mesmo que no dia seguinte você assim o faça.
Me parece que o sorriso, a canção, a literatura, é tudo em dobro.. tudo transborda
Abraçar se torna condição de existência...
E você daria tudo para ter ao seu lado sempre aquelas pessoas que contribuíram pro teu processo... que instigaram a pensar... a construir, a querer ser...
A sinceridade é sempre ela, e você fala tudo sobre sua vida pra alguém que nem conhece, mas que tem como companheiro... correndo o risco de ser rotulada depois de uma conversa, ou não, pois você também corre o lindo risco de encontrar verdadeiros companheiros
A gente que é assim, não sei, mas é assim...
E aí qualquer movimento, mesmo que não o seja se torna uma traição que nunca existiu....
Viver intensamente os sentimentos é bom em quase todos os momentos, mas ao mesmo tempo, te devora tanto por dentro... Tanto que você nem precisa dizer ao outro o que sente, pois o outro sempre sabe... é incrível
Que até queria chegar a uma conclusão sobre isso... mas não tem como, pois minha vida será sempre constante e inconstante, não tem como ser diferente, já descobri a merda que é o mundo, a lindeza que são as pessoas..
Não tem como retroceder, então nesse exato momento o que resta é curtir a dor intensamente, pois sei que logo poderei sorrir... e vai ser sempre assim, a negação da negação, a dialética.

(Ellen)

segunda-feira, 27 de maio de 2013

Quando a gente se encontra...

(Ofereço esse humilde poema como gesto de carinho àqueles amigos que fazem parte de um sonho, este que é coletivo)


... quando a gente se encontra, ouço a música apenas no olhar...
No abraço candente, ela se transforme em sintonia...
Quando a gente se encontra as gargalhadas escancaradas superam o ridículo medo de um dia ter me sentido apenas só.
Ah, quando a gente se encontra...
Sinto a estranheza pelo mundo se completar a cada gesto...
Experimento algo tão único quanto a própria poesia
Quando nos encontramos, transborda o gosto de revolucionar...
Seja, no canto, no verso, na palavra, no sorriso, na dança, na loucura, sóbrios ou não...
Quando a gente se encontra é inusitado, curioso, singular e plural.
Nem sei quem tu és a partir de uma perspectiva que não importa... 
Mais tenho a sensatez de reconhecer em seu toque, mesmo que distante, que és o companheiro qual quero estar junto para lutar.

(Ellen)

pra onde vai...



Parece que a lágrima queria cair no papel

Mas ela se esparrama aqui dentro

Rola no meu corpo como se fosse a ultima vez

Tão real e tão suspeito

Sério e engraçado

Pra sempre e pra nunca

Ela não sabe pra onde ir...

Nasceu de um sujeito tão inconsequente

(Ellen)

domingo, 19 de maio de 2013

revolução?

vontade de milhões de poesias...
de afogar minha fúria num mar de revolução...
desejo imenso de ir para além do que fui capaz um dia...
assim, nessa simples rebeldia....
que transbordo meu coração.


(Ellen)

domingo, 21 de abril de 2013

só comentário

quando penso na tragédia de Sta. Maria, me pergunto até quando os interesses do capital vão continuar destruindo vidas? Uma boate estar aberta com irregularidades, como sabemos que ocorre em inúmeros estabelecimentos do país, não representa nada mais que os interesses do capital, onde o lucro está acima de tudo, até mesmo da segurança das pessoas. Bom, isso não envolve apenas os donos de estabelecimentos, envolve as empresas de bebida, de alimentação, envolve agronegócio, multinacionais... faz parte desse complexo que forma a realidade em um mundo capitalista. :( Muito triste, não existe mais limite....

A parede

No desfecho da chuva, imagino uma única parede, seria essa vermelha e branca para representar a esperança e a luta. Estaria ali, em qualquer lugar dos quatro cantos que me permitisse pensar para além do que fui capaz de o fazer até agora... e aí sim, dizer novamente o que já sei, não existe outra opção senão a luta junto e enquanto classe trabalhadora. E por hoje seria só, pois meus anseios poetas só ultrapassam a vontade de escrever no mundo o desejo de uma sociedade justa.

(Ellen Caroline)

segunda-feira, 7 de janeiro de 2013

des-mera contradição


Quanto mais nos aproximamos do que pensamos ser o essencial, percebemos que são meramente essenciais as coisas qual nos distanciamos para alcançar esse essencial, que passa a configurar mera rebeldia ao sentirmos necessidade de voltar a ser como um dia fomos para nos percebermos novamente e descobrirmos na revolta - mais uma vez - o quanto não podemos ser sozinhos.