domingo, 24 de maio de 2015

Mujer!!

Sua luta é também a minha!
Me pego cotidianamente na tua força para seguir
Me sinto leve como o vento no teu abraço
Forte como uma torrente do teu lado


Toda a coragem que tenho foi com você que construí
Os limites que superei contigo aprendi
Mais que mãe, és a
minha mulher guerreira. 

Se hoje os meus sonhos são coletivos
É porque na humildade do teu eu me permitiu olhar pro lado e perceber o outro.
Se hoje amo intensamente, é porque me proporcionasse essa intensidade
Se vivo a flor da pele é porque me destes a sensibilidade.
Se acredito em revolução é porque me mostrasse a falta de sanidade nessa sociedade!

Tu, toda poesia!
A revolucionária cotidiana.
O orgulho dos meus dias!

(Ellen Caroline)

terça-feira, 19 de maio de 2015

Um poema pra ti


Tu
Leve e intenso
Desperta o que há de mais sensível em mim
Provoca um turbilhão de emoções
Único capaz de abrandar!

Sempre que se vai carrega um pouco do que sou
Sempre que chega me deixa um tanto de si!
Estranho esse jeito de sentir por ti.

Sobrancelhas erguidas para me proteger do que gostaria de te dizer
Sentimentos dispersos para não notares que senti

Sempre sei que hora ou outra tu te vai
Mas nunca se chegarás.

O que sinto por ti é tão solto quanto esses versos
Tão forte quanto teu olhar
Livre igual meus sonhos
Tão bonito quanto teu sorriso
Sincero quanto nossas noites!

Espontâneo quanto meu e teu eu!

(Ellen Caroline)

quinta-feira, 7 de maio de 2015

Gosto dos poemas


Gosto dos que leio
Dos que me causam
Que me decifram
Me entendem!

Gosto de pessoas
Pessoas que são poemas
Que fazem poemas
sentem poesias!

Gosto de momentos
Momentos que me fazem ser poemas
Que me causam o surto poético.
Que me permitem escrever poesia!

Poemas expressam os ápices do sentir
Bons ou ruins dias - sempre poemas
Pessoas que me oferecem alegria ou nostalgia
Sempre poesias!

(Ellen)

Sem querer

Eu agarro um respiro pelos ares

Sufoco até ele sonorizar pelo corpo

No intento de voltar perco-me em sonhos

Os olhos atravessam o não permitido

A bagunça se organiza

A noite jamais termina

A saudade nunca começa

Na procura de viver

A alegação do não-querer

(Ellen Caroline)