quarta-feira, 20 de agosto de 2008

Sábio Coração Incerto

As vezes eu gostaria de estar com a luz apagada e ter um abajur ao lado de meus escritos, onde eu pudesse ler sem que ninguém me incomodasse, nem minha própria mente que é tão ocupada com esses meus problemas tão normais.
Aquele dia em que sorri e descobri amigos de verdade, aquele momento em que chorei com a dor da saudade, aquela revolução da qual eu gostaria de ter feito parte!
Sorrir, é tão bom sorrir quando se tem algum motivo!
É tão magnífica a arte de poder ser feliz!
Sonhos estão implantados em meu plano, mais eu já nem sei mais o que é um plano!
Nem me dei conta do quanto sou capaz de amar, não percebi em momento algum o que me faz viver, quero argumentos, busco palavras, intensifico ideais, tento fugir dessa saudade, mais não consigo!
Corro para escapar desses importunos, mais sou tão fraca diante da dor, que qualquer sorriso se torna mais forte frente a minha pessoa!
Minha alma tão completa de tantos carinhos que por diversas vezes tentei fazer, porém, minhas mãos não permitiram...
E agora tento através de gramática declarar minha verdade que é tão frustradora quanto eu!
É tão sabia quanto meu ser, e tão incerta como a minha vida!!!
Indecisa igual minha cogitação e tão notória quanto minha insegurança.
Minha verdade é tão capaz a ponto de provar que ela existe, mais ela é tão cruel que mostra o inverso!
Quem de nós pode julgar um coração que ama?
Quem de nós pode julgar um coração que preza princípios de liberdade?
Qual ser humano pode condenar um coração que sente saudades?
Quem de nós acredita nos conceitos de um coração que simplesmente sonha?
Quem de nós pode julgar um coração que busca na simplicidade a alegria em estar vivo?
Queria intervir aqueles que condenam um coração simples que por diversas vezes sofreu paradas, quase sem volta, porém resistiu porque nesses momentos ele pode encontrar o mais perfeito dia, a flor mais perfumada, a melhor palavra, o sol mais quente a chuva mais molhada, o sorriso mais branco, o olhar mais sincero, a água mais cristalina, o morro mais verde, o aperto de mão mais forte, o abraço mais caloroso o beijo mais beijado, o carinho mais bendito!
Neste momento ele pode considerar bom qualquer abrigo, ele não reclamou de nada e esqueceu qualquer tipo de maldade, ele encontrou palavras em lábios mudos, movimentos em pernas paraplégicas, vitórias nos grandes perdedores, ele colocou luz naquele abajur que ainda não existia ao lado da cama, percebeu que é amado e assim reanimou as paradas que por diversas vezes o impediu de ver o quanto a vida nos prega peças, e que esses são pequenos testes, porque você é feliz, contudo você é tão apegado nas coisas do dia a dia e nos problemas, que não percebe o quanto pode aproveitado nas pequenas coisas da vida..

Autora:
Ellen Caroline Pereira

Um comentário:

Rodrigo PJoteiro disse...

nossa bravo bravo
de mais neh cada dia melhor
ja te disse que adoro seus escritos suas formas verdadeiras e humanas de escrever
talvez sejamos confusos talvez isso que nos prende na terra nos faça ir m,ais para perto do ceu


esta frase e de mais neh tuido a ver comigo e com vc neh hehee

aquela revolução da qual eu gostaria de ter feito parte!



lindaaaaaaaaaaaaaaaa
saudades imensa