Os corações são tão vermelhos que nem conseguimos
identificá-los de outra cor se não essa que nos afugenta e acalma, nos desperta
e nos aperta
É algo tão grande que nem nos cabe
É tão grande que não cabe dentro de mim
É um acreditar menos ingênuo e sempre tão real
É um possível, é um igual
A gente pulsa no mesmo ritmo
A gente grita no mesmo tom
A gente abraça no mesmo aperto
A gente sente na mesma mão, no mesmo corpo, nos
mesmos pés
Vamos traçando um caminho que não é meu, nem seu...
é nosso!
Aí você descobre que o nome do “nosso” é o amor
Percebe que gritar por igualdade e fim da exploração
corresponde ao sentimento mais lindo e mais puro, o AMOR
É o amor que nos move, não são desejos
individuais... é o amor, é a ele que atribuímos o nosso ser comunista.