sábado, 21 de novembro de 2015

Vontade de fazer poema e versos de passos cantados
Vontade de fazer enigmas de segundos no quarto
 E render-se aos encontros inusitados.
 Levar as mãos ao alto pra cair o vestido
Despir-se sem pudor em meio aos corpos envolvidos
Calar a boca com beijos roubados e devolvidos
 Num trânsito dialético de toques nada retraídos
Num breve gemido, selados e herméticos
Rimos dos corpos confundidos e dos desejos contemplados 
depois de tantos (des)encontros subsumidos
Submetidos às nuances dos nudismos nas faces rubras
Cubra sua vergonha de vontade e volte a vir comigo
 Apago meus rastros e vou,

É arriscado demais não sair à dançar poemas nus contigo.

(Ellen Caroline e Thálion Mibielli) 

Nenhum comentário: