Tu que chega assim,
De um jeito meio torto
Um tanto tímido
E me enche de carinho
De poucas palavras
Ousados olhares
Desinibidos beijos
Dos abraços os mais intensos
Dos toques o mais desejado
Do deslizar o mais certeiro
Não sei explicar o que é,
mas tens me arrancado grandes sorrisos.
sábado, 20 de dezembro de 2014
quinta-feira, 18 de dezembro de 2014
Pôr título (formalidade)
Ouço a música no timbre do carioca
Me lembra samba, o que pode ser, o que quero ser
Sim, poderia eu ser um samba,
porque samba é poema, é dança, é cor, é povo.
Porque não poderia querer eu o ser?
Mais não sou um samba
As vozes permanecem
Agora me sinto cadeira
Emperrada no chão,
Nada a fazer.
Depois me sinto uma noite
Noite sem lua, com umas chuvas, uns versos
Apenas mais uma noite.
Pode ser uma noite de dia.
Por mais nostalgico que pareça, ainda não deixei de querer ser samba
Afinal, o mundo não se move apenas no que sinto.
E esse puto mundo é preciso mudar.!
Me lembra samba, o que pode ser, o que quero ser
Sim, poderia eu ser um samba,
porque samba é poema, é dança, é cor, é povo.
Porque não poderia querer eu o ser?
Mais não sou um samba
As vozes permanecem
Agora me sinto cadeira
Emperrada no chão,
Nada a fazer.
Depois me sinto uma noite
Noite sem lua, com umas chuvas, uns versos
Apenas mais uma noite.
Pode ser uma noite de dia.
Por mais nostalgico que pareça, ainda não deixei de querer ser samba
Afinal, o mundo não se move apenas no que sinto.
E esse puto mundo é preciso mudar.!
do meu íntimo
Quero me trancar
Ficar até quase sufocar
Afogar naquilo que sai de mim
Morrer
Depois
Viver
Quero ir,
Gritar até o fim
Gozar até dizer chegar
Amar na noite da peleia
Digo, da verdade dos desejos mais íntimos
Do prazer que não tenho sentido
Do prazer que pude sentir
Do sorriso que fez isso comigo
Amo a paixão mais ridícula
Amo o que não conheço
Amor contraditório, paixões sem graça, sexos vazios.
Amor que transborda, paixões que me crescem, relação sexual causal com carinho!
Ficar até quase sufocar
Afogar naquilo que sai de mim
Morrer
Depois
Viver
Quero ir,
Gritar até o fim
Gozar até dizer chegar
Amar na noite da peleia
Digo, da verdade dos desejos mais íntimos
Do prazer que não tenho sentido
Do prazer que pude sentir
Do sorriso que fez isso comigo
Amo a paixão mais ridícula
Amo o que não conheço
Amor contraditório, paixões sem graça, sexos vazios.
Amor que transborda, paixões que me crescem, relação sexual causal com carinho!
Abandono
Abandonada no meu eu
Do próprio sentir que perdi
Daquilo que sonhei e nunca pisei
Abandonada nos meus medos
Medo do corpo que é e já me é estranho
Da forma que o modela
Do confundir-se com o estapeado
De misturar tanto até ficar daltônica
Medo do abandono de mim mesma?
Das contradições que enlouquecem
Das paixões que não amadurecem
Dos amores quando não crescem
Medo do que sou quando me vejo ou não
Gritando tão eternamente a mesma coisa
Da busca incessante do que não existe
Abandonada no eu de loucuras que habito!
Do próprio sentir que perdi
Daquilo que sonhei e nunca pisei
Abandonada nos meus medos
Medo do corpo que é e já me é estranho
Da forma que o modela
Do confundir-se com o estapeado
De misturar tanto até ficar daltônica
Medo do abandono de mim mesma?
Das contradições que enlouquecem
Das paixões que não amadurecem
Dos amores quando não crescem
Medo do que sou quando me vejo ou não
Gritando tão eternamente a mesma coisa
Da busca incessante do que não existe
Abandonada no eu de loucuras que habito!
Iria
o som que me leva pra onde gostaria
o vento que me toca do modo que me acalmaria
a página em branco, onde escreveria
o livro do qual viajaria
a cama que me descansaria
toda impossibilidade, para tudo que "iria" porque nem sempre essas coisas dão certo.
o vento que me toca do modo que me acalmaria
a página em branco, onde escreveria
o livro do qual viajaria
a cama que me descansaria
toda impossibilidade, para tudo que "iria" porque nem sempre essas coisas dão certo.
quarta-feira, 17 de dezembro de 2014
Dos poemas
Se eu soubesse daquilo que se passa
aqui dentro...
As “flores amarelas” não
existiriam
A “des-nudez” não me causaria
tanto impacto
“Dos teus olhos” não teria o
mesmo amor
Quando escrito da janela “Dos
encantos de São Paulo” não teria a mesma convicção
E a vivacidade do “quero samba,
quero sambar”, seria a mesma?
E quando pensasse muito “colorindo”
teria o mesmo gosto de arte que consegui lhe dar?
“Noites vazias 1 e 2”, como
seriam?
Dos “dizeres”, do “brinde”, do “dilacerando-me”,
nada disso existiria?
Se eu soubesse o que passa aqui
dentro não escreveria os “ditos” poemas. Prefiro continuar não sabendo, para seguir
escrevendo, porque no mais somos de um todo sentimento.
segunda-feira, 15 de dezembro de 2014
Somos?
Somos mais um de um
No espaço do tempo que se vai
No fulgor do não dito
Na lucidez do não pensado
Somos mais de um que um
Em todos os dias possíveis de amor
Em todas as batidas sem som
Na nostalgia dos que se vão
Somos mais que um
Quando se pode olhar
Quando se pode reconhecer
Quando é possível permanecer
Com esse bonito sol, que de tanto que inspira e faz transbordar não se pode decentemente escrever!
domingo, 30 de novembro de 2014
Des-nudez
Quando me perdi na tua transparência, senti como se fosse um abraço que me empurrava para o infinito!
Quando descobri a relação do corpo com a água, nada poderia ser mais prazeroso.
Quando me encontrei naquela conversa e me perdi no que sinto.
Da mística que não poderia o ser deixar de ser mais impressionante
das canções que senti
das palavras que consegui entender
dos gritos que dei e não ouvi.
A des-nudez com sua cara envergonhada e posterior ousadia,
me desfizeram a nostalgia para encher esses dias de alegria.
terça-feira, 18 de novembro de 2014
Dos teus olhos
Fiquei pensando no que seria mais bonito
Se teus traços, teu desenho ou a cor dos teus olhos?
Me perguntei se seria o sorriso ou a tranquilidade de tua
seriedade
Não sabia o que mais me agradava: a voz ou o sotaque
Fiquei pensando: se me encantava mais o teu todo de gentileza, ou
tua espontânea delicadeza.
Lembrei por fim e por primeiro do teu eu revolucionário
Ao pensar na tua totalidade fiquei buscando compreender o que
fizestes para conseguir me inspirar a tal ponto de querer escrever desenfreadamente
sem saber ao certo o que.
Ah, eu sei que passa, mas enquanto isso não acontece quero ficar
sentindo o bem e o aperto que me causa você.
segunda-feira, 17 de novembro de 2014
Colorindo
Do todo que me cabe
Sei do pouco que me resta
Sigo perambulando
Em desenhos caricatos enxergo a bonita gente
Saio
por aí para tentar colorir algum pedaço do mundo
A
tinta acabou, e tudo recomeça.
Deixo
algumas gotas que pingam pelo caminho
Não
sei se é para voltar, o importante é continuar a pintar.
Não
tem desenho, são apenas:
Traços
de amor
Traços
de dor
Riscos
de saudades
Riscos
de alegrias
Pedaços
de sonhos
Pedaços
de nostalgias
Não
pinto mais meu coração,
Ele
já vermelho.
Não
pinto mais meus sonhos,
Eles
já tem riscos próprios.
Deixei
de ser pedaços,
Chega
de fragmentos.
Vou
com meu novo balde,
Agora
ele está maior
Mais
colorido, mais intenso.
Vou
com meu novo pincel
Mais
convicto e marcante.
Vou
assim, sem saber ao certo onde, mais colorindo para construção desse desenho que é o horizonte.
(Ellen Caroline)
Dos encantos de São Paulo
Dos encantos de São Paulo descobri que:
Podemos encontrar pessoas fascinantes no meio da grande selva de pedras.
Que mesmo grande, o mundo pode se tornar pequeno, claro, menos para nossos sonhos.
Que mesmo com a tensão política podemos nos sentir leves quando há quem nos faça sentir assim.
Que o menor samba da Vila Madalena pode ser o maior samba do coração.
Que há quem nos surpreenda pelo simples fato de ser como é.
E que por tudo isso, é sempre bom compartilhar um pouco mais de nós, e também recebermos um pouco mais do outro,
Ainda mais quando se completa essa troca com um abraço forte abraço.
(Ellen Caroline)
domingo, 9 de novembro de 2014
Noite vazia [de número dois]
São
sempre vazias,
Mas
pela segunda vez a proposição de descrever
Para
falar desse todo que cabe
Do
espaço que falta
E
do vazio que se transforma.
Cabe
dentro do amor
Da
orquestra
Vazio
de forma responsável e sutil
Vazio
de enlouquecer e fazer doer
Vazio
de não saber preencher.
Até
quando o grito sufoca
Até
quando o discurso acaba
Até
onde se pode dizer.
O
vazio do outro
O
cheio da noite
O
vazio do som
O
cheio do ar
O
vazio da solidão
O
cheio da paixão.
Até quando se pensa que se pode ser o que se
pretende a partir de uma individualidade que por vezes parece necessária?
A descoberta dos vazios das noites é de que nada
somos sem o calor de tudo aquilo que evitamos.
(Ellen Caroline)
segunda-feira, 20 de outubro de 2014
Flores Amarelas
Elas são pequenas e se vão ao vento
Caem sobre a terra com toda leveza
Construindo pétala por pétala um tapete amarelado!
Na calmaria deixam a tranquilidade
No sopro agitam o coração!
Elas se vem e vão
Alguém para descrever essa estreita relação?
Se vem e vão como o sorriso de quem chora
Como a poesia de quem desenha palavras
Se vão e vem como a melodia de quem canta
Como os momentos que vão e não vem,
Ou, que vem e não vão!
Elas permanecem somente na convicção
E ao se misturar ao vermelho provocam insurreição!
(Ellen Caroline)
A luta
Quando somos atacados pela direita todos os dias
E há desigualdade social
Quando criminalizam as lutas sociais
E naturalizam o projeto do capital
Quando fazem o terrorismo
E depreciam o que busca o igual!
Quando conseguimos sambar com euforia
E há uma parceria
Quando discutimos e nos organizamos
E há camaradagem
Quando construímos no cotidiano
E há horizonte!
Embora o capital
ataque, resistimos! Embora o capital exista, enfrentamos! Embora queiram nos
destruir, nós lutamos!
(Ellen Caroline)
domingo, 14 de setembro de 2014
Quero Samba! Quero Sambar!
Quero me estranhar no emaranhado do corpo
Transcender no calor do vento
Seguir no caminho do som das folhas que se esbarram no momento.
Desejo seguir na perspectiva do tempo
Estranhar-me em mais um silencio
E sentir o frio do vento.
Quero me deturpar por ousadia
Superar a crise tardia
E desvendar-me mais um dia
Só assim a lua tem mais sentido, a estrela mais brilho, o
sol mais calor e a vida mais cor.
Quero samba! Quero sambar!
(Ellen Caroline)
terça-feira, 9 de setembro de 2014
Cansa
Cansa ouvir os próprios gritos
Segurar as próprias mãos,
andar no mesmo ritmo,
com os mesmos pés.
Cansa ouvir o próprio choro,
sentir as mesmas lágrimas,
dançar na mesma melodia
sentir os mesmos medos.
Cansa ouvir os mesmos ruídos,
as mesmas queixas,
as repetidas dores,
os diversos amores
cansa viver vivendo!
(Ellen)
sábado, 6 de setembro de 2014
Brinde
Um brinde à estupidez cotidiana
Um brinde ao grito amordaçado que não sai
Um brinde aos desencontros
Um brinde às ameaças reacionárias
Um brinde à alienação
Um brinde des-brindado
Quebraram o copo!
Agora,
Um brinde para luta
Um brinde para toda a gente
Um brinde de classe
Um brinde com classe
O brinde da revolução
(Ellen Caroline)
(Ellen Caroline)
domingo, 31 de agosto de 2014
Noite vazia
Fico transitando
entre a loucura e a lucidez!
Entre os meus vazios
e cheios...
De um lado arremesso
rosas vermelhas,
do outro, deixo que
elas se vaiam... àquelas lágrimas secas!
Em uma parede jogo
tintas de esperança,
do outro lado pinto a
nostalgia!
Ouvi profundamente as
letras, não consegui agregar à melodia,
foi assim que a
noite se tornou vazia!
(Ellen)
domingo, 22 de junho de 2014
Dilacerando-me
Dilacerado como uma pétala de rosa quando atingida por
rajadas de vento
Afogado em lágrimas que não cessam e não se exteriorizam, mas derramam por dentro
Dilacerado pela má vontade de sorrir, pela dor que causa essa triste e doce saudade
Uma solidão que não se vai, e que o corta em pedaços dia após dia
É esse duplo sentimento que não se sente, que engraçado, sentimento mal sentido.
Dilacerado com a dor que perturba os sonhos, domina os pensamentos e não deixa prosseguir
Ah, se houvesse um único canto no mundo que acalmasse esse coração, seria lá que estaria, mesmo que desprendido do restante do corpo
Mas se esse não há, ficará aqui, guardado debaixo do cobertor, sobre os reflexos da luminária que acompanha a tentativa de dilacerar-me em livros para esquecer de quem fui e lembrar de quem quero ser.
Afogado em lágrimas que não cessam e não se exteriorizam, mas derramam por dentro
Dilacerado pela má vontade de sorrir, pela dor que causa essa triste e doce saudade
Uma solidão que não se vai, e que o corta em pedaços dia após dia
É esse duplo sentimento que não se sente, que engraçado, sentimento mal sentido.
Dilacerado com a dor que perturba os sonhos, domina os pensamentos e não deixa prosseguir
Ah, se houvesse um único canto no mundo que acalmasse esse coração, seria lá que estaria, mesmo que desprendido do restante do corpo
Mas se esse não há, ficará aqui, guardado debaixo do cobertor, sobre os reflexos da luminária que acompanha a tentativa de dilacerar-me em livros para esquecer de quem fui e lembrar de quem quero ser.
quinta-feira, 19 de junho de 2014
Desvairo
me sinto tão só que nem consigo preencher o vazio que me prende
me sinto tão preenchida que nem encontro a solidão...
desapercebida sigo na vida
desatenta a vida me segue
transbordo por inteira nessa mistura de emoções
transbordo por inteira por onde caminha meu coração
de que tanto que amo me sinto tão bem
de tanto que amo me sinto tão só
desse tanto todo...
se perfaz minha confusão
a eterna crise de viver
a eterna busca do preencher
que jamais vai cessar.
(Ellen)
me sinto tão preenchida que nem encontro a solidão...
desapercebida sigo na vida
desatenta a vida me segue
transbordo por inteira nessa mistura de emoções
transbordo por inteira por onde caminha meu coração
de que tanto que amo me sinto tão bem
de tanto que amo me sinto tão só
desse tanto todo...
se perfaz minha confusão
a eterna crise de viver
a eterna busca do preencher
que jamais vai cessar.
(Ellen)
Dizeres
queria escrever um poema pra dizer das sensações
mas palavras não conseguem
poemas podem ir pra além do que se tem no papel
sorrisos? lágrimas?
quem sabe,
poemas podem ser apenas
sem dizer e sem ser eles são
das cartas, dos bilhetes, dos recados
sinto como se ditos agora
sinto como permanentes
vou levando sem saber
vou levando pra sentir
vou levando pra não ser
simplesmente cansei de querer me entender
mas palavras não conseguem
poemas podem ir pra além do que se tem no papel
sorrisos? lágrimas?
quem sabe,
poemas podem ser apenas
sem dizer e sem ser eles são
das cartas, dos bilhetes, dos recados
sinto como se ditos agora
sinto como permanentes
vou levando sem saber
vou levando pra sentir
vou levando pra não ser
simplesmente cansei de querer me entender
Nada há mais
Quero extravasar para além do que há
Quero me recolher pra além do que há de ser
Quero sentir, pra além do que há em mim
Quero me recolher pra além do que há de ser
Quero sentir, pra além do que há em mim
quinta-feira, 5 de junho de 2014
A-massados
tão amassadas quanto meus sentimentos
coloquei no roupeiro
diferentes cores
diversos amores
ah, os sentimentos!
diferentes cores
diversos amores
ah, os sentimentos!
tão amassados quanto minha nostalgia
quanto meus sonhos, meu sorriso
quanto meu choro
eu guardei, no fundinho do roupeiro.
quanto meus sonhos, meu sorriso
quanto meu choro
eu guardei, no fundinho do roupeiro.
tão amassados quanto minha cara
e minha vontade.
e minha vontade.
amassados,
como a falta de clareza política,
amassados tanto quanto...
tanto quanto a burguesia
quanto a pobreza
a nobreza!
como a falta de clareza política,
amassados tanto quanto...
tanto quanto a burguesia
quanto a pobreza
a nobreza!
o único sentimento que permanece des-amassado é a vontade de revolucionar!
o restante desse tão fundo obscuro não vou tirar!
o restante desse tão fundo obscuro não vou tirar!
(Ellen)
segunda-feira, 2 de junho de 2014
O Sol
Vem por entre as frestas e preenche meu coração
Me diz por onde começar
Para onde ir
Quando nada parece igual.
Permite o canto, permite o riso, permite a lágrima!
Ah, o sol, quanto não parece ser quando apenas a lua o completa, por tamanha imensidão.
(Ellen)
Me diz por onde começar
Para onde ir
Quando nada parece igual.
Permite o canto, permite o riso, permite a lágrima!
Ah, o sol, quanto não parece ser quando apenas a lua o completa, por tamanha imensidão.
(Ellen)
Sem título
Faz planos
Sorri
Cresce
Briga
Revê e começa tudo de novo
Busca no outro
Ama
A gente vive no e com o outro
De repente tudo acaba
De repente tudo começa
O mais importante é se permitir
em algum momento estar no outro.
(Ellen)
ECO NO SILÊNCIO
É, o silêncio pode ser ensurdecedor.
Ou harmônico.
Ou os dois ao mesmo tempo.
E silêncio, ele pode ser?
Na maioria das vezes é, mas só exteriormente.
Pode ser ensurdecedor.
Pode ser um poema, pode ser uma flor.
Vazio ou cheio de amor!
Pode ser alegria ou dor,
mas pode ser apenas o silêncio exterior.
Nosso poema coletivo, com Bruna Luíza Freiberger, Tairine Gabriela Pereira,Francieli De Souza Francisco e Ellen Caroline.
Ou harmônico.
Ou os dois ao mesmo tempo.
E silêncio, ele pode ser?
Na maioria das vezes é, mas só exteriormente.
Pode ser ensurdecedor.
Pode ser um poema, pode ser uma flor.
Vazio ou cheio de amor!
Pode ser alegria ou dor,
mas pode ser apenas o silêncio exterior.
Nosso poema coletivo, com Bruna Luíza Freiberger, Tairine Gabriela Pereira,Francieli De Souza Francisco e Ellen Caroline.
quarta-feira, 23 de abril de 2014
Desencontro
Parece que o que sinto arranquei do coração e escorre pelas mãos,
escorre entre os dedos, como uma lágrima que vai
Mas as vezes volta,
Volta maior, mais bonito, mais intenso
Parece que me perdi entre mim mesma e já não posso me encontrar
Sinto que fui e não voltei
Sinto também que voltei, mas não fui
Percebo que tudo se perde
Vejo que tudo se encontra
No desencontro perco a direção
E já não sei para onde caminha meu coração
domingo, 13 de abril de 2014
Busco
Busco algo que não encontro
E continuo a procurar
Mas o que é?
Mas o que há?
Busco entre os olhares
Entre os pares
Entre os des-pares
Eu continuo a buscar
Entre as folhas
Entres os grãos de café
Busco um eterno amar
Um eterno não encontrar
Um jeito de revolucionar
Busco,
E na simples busca sinto que o mundo pode mudar.
e exige um muito mais que um buscar
(Ellen)
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